Lembro que quando eu era pequena costumava passar bastante tempo sozinha, lendo ou escrevendo, criando coisas, desenhando, ouvindo músicas, isolada num mundo meu e que me permitia ser quem eu era (Quem eu ainda sou). Hoje eu faço isso raramente, porque me falta tempo, me falta talento, me falta silêncio, me sonhar. Sempre dei prioridade para o que alguém pode me fazer sentir, para o que alguém pode me ensinar da vida e isso ficou claro nos meus textos. Preciso voltar a aprender com a Bruna, aquela que adorava uma novidade, uma invenção, uma surpresa boa.
Agora quero ler meus textos e enxergar uma escritora legal e não só essa escritora cheia de cicatrizes.
BRUNA NUNES
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